quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Mentes distorcidas - Caso nº2


A série "Mentes Distorcidas" traz hoje uma das pessoas mais conhecidas no mundo do crime. Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio de 1960 – 28 de Novembro de 1994) foi um serial killer americano. Dahmer assassinou 17 homens entre 1978 e 1991, sendo que a maioria dos assassinatos ocorreram entre os anos de 1989 e 1991. Os seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo violação, necrofilia e canibalismo. Ele tornou-se inspiração de vários artistas, como as bandas de metal Slayer, Soulfly e Macabre, e foi retratado em vários filmes como "Dahmer" ou o documentário "Jeff, o assassino".


Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin. Filho de Lionel e Joyce Dahmer, a sua família mudou-se para Bath, Ohio, onde ele estudou na Revere High School. Lá Dahmer jogava tênis e tocava clarinete. Na sua adolescência, ele começou por dissecar animais mortos e até tinha um cemitério particular no fundo da sua casa. Era alcoólico e solitário. Muitos dos seus colegas descreviam-no como “estranho” e “bizarro” por causa das constantes brincadeiras que fazia. Todas estas eram parte de uma tentativa de Dahmer de se entrosar entre os colegas, mas em vão. Aos 15 anos os poucos amigos que ele tinha aperceberam-se que ele era alcoólico. Numa entrevista a Philips no ano da sua morte, ele confirmou que os seus desejos e fantasias assassinas começaram nessa época, mas não por causa do alcoolismo, Jeffrey bebia para poder esquecer aquilo em que pensava.

Após terminar o ensino médio, foi abandonado pela sua mãe em Bath, Ohio. Foi deixado sem comida, sem dinheiro e com uma geladeira quebrada com apenas 18 anos. Estudou durante três meses na Universidade do Estado de Ohio, mas largou a universidade após 3 meses de bebedeiras. Foi então numa noite de Junho de 1978 que Dahmer cometeu seu primeiro assassinato.
O pai de Dahmer fê-lo entrar no Exército,lugar onde pode aprender sobre a anatomia humana e se interessar mais a fundo. Deveria servir por seis anos mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981, deram-lhe uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer revelou mais tarde à polícia que não conseguiria ver o seu pai, e foi Miami Beach, Florida porque estava “cansado do frio”.
Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin, onde morou durante seis anos. Em Agosto deste ano, foi detido por se expor às pessoas numa feira estatal. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses.

No Verão de 1988 a sua avó pediu-lhe que saísse de casa, devido às suas noitadas, estranha personalidade e os maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee’s West side.

Crimes de Jeffrey Dahmmer

A 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Pouco depois começou uma onda de crimes. Esta onda terminou em 1991.
Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e a sangrar pelo ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia devolveu-o a Dahmer. Os agentes sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigaram. Mais tarde foram encontrados corpos atrás do seu quarto, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmembrou Sinthasomphone, tendo guardo seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram despedidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido “os amantes”).
No verão de 1991, Dahmer assassinou mais algumas pessoas: Matt Turner (30 de Junho), Jeremiah Weinberger (5 de Julho), Oliver Lacy (12 de Julho) e Joseph Brandehoft (18 de Julho),
A 22 de Julho de 1991 Dahmer atraiu Tracy Edwards a sua casa, tentando algemá-lo. Edwards conseguiu escapar e chamou a polícia, conduzindo-a até ao apartamento de Dahmer. Quando percebeu que tinha sido apanhado tornou-se violento, mas um dos polícias neutralizou-o. Foram encontradas várias fotografias de vítimas assassinadas, pedaços humanos (incluindo cabeças e pênis), alguns deles guardados no frigorífico. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213(houve inclusive um filme a retratar este seu apartamento) ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasos de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e ainda mais estranho, ele estava a tentar arranjar forma de criar uma espécie de "zombies".

Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte.
Dahmer cumpriu a pena na Instituição Penal Columbia em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo.
Depois de assistir a um culto na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer teve apenas feridas superficiais.
A 28 de novembro de 1994, Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até a morte por Christopher Scarver, também preso e diagnosticado com perturbações mentais (afirmava receber visões do além e que uma delas lhe tinha ordenado a assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer acabou por morrer a caminho do hospital devido a vários traumas na cabeça.
O apartamento 213 foi demolido e é agora um lote vazio. Existem planos para transformá-lo num jardim em memória às vítimas.

Em 1994, Lionel Dahmer publicou o livro A Father’s Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Lionel mora com a mulher em Medina County, Ohio. Ambos afirmam que continuam a amar Jeffrey apesar dos seus crimes.

Fonte: Wikipedia

Algumas das suas vítimas





Existem variadíssimas fotos reais das vítimas de Jeffrey, fotos bastante chocantes e perturbadoras para os mais sensíveis. Por esse motivo, não as colocarei. No entanto, deixo este link, que contém algumas dessas fotos. Por fim, fiquem com este vídeo legendado bastante clarificador quando a Jeffrey e os seus actos. Enjoy!


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