domingo, 8 de fevereiro de 2015

Ku Klux Klan

Praticamente desde o início dos tempos existiram associações e seitas ligadas ao racismo. Hoje irei falar sobre aquela que é, sem dúvida, a mais conhecida de todas. Vamos então saber mais sobre a organização Ku Klux Klan.





Também conhecido como KKK, este é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apoiam a supremacia branca e o protestantismo  em detrimento de outras religiões. No seu período mais forte,  localizava-se principalmente na região sul dos Estados Unidos, em estados como o Texas e Mississipi.

A primeira Ku Klux Klan foi fundada pelo general Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee em 1865, após o final da Guerra Civil Americana. O objetivo? Impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir as suas terras e ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registo mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kýklos(do grego κύκλος), que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar(KKK).

Existiu, no entanto, um segundo grupo, Fundado em  1915 por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Ficaram famosos pelos linchamentos e outras atividades violentas contra os "inimigos". Chegou a ter quatro milhões de membros (outros dizem serem cinco milhões) na década de 1920 , incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, já que os Estados Unidos se posicionaram ao lado dos aliados, que eram contrários às ideias totalitárias, extremistas e racistas, como as nazistas.

Apesar de diversas tentativas de ressurreição (num âmbito mais local que nacional), a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. Finalmente, o Stetson Kennedy contribuiu para desmistificar a organização, revelando todos os seus segredos no livro "Eu fiz parte da Ku Klux Klan".

Inicialmente, a Klan só admitia como membros aquelas pessoas oriundas de pais brancos, nascidas nos Estados Unidos; além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica. Mais tarde deixou-se caducar esta exigência pois este ponto prejudicara em muito a procura de membros para a Klan e a afluência de meios de contribuição de sócios. O candidato a aceitação era submetido a interrogatórios. Seguia-se o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã.

Atualmente, a Ku Klux Klan conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os antigos "estados confederados", apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização. Os mais conspiradores acreditam que eles são muito mais que este número e preparam um regresso "em grande"...







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